Postagens relacionadas

Recent

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Cavaleiros do Zodíaco: Saga de Gêmeos

Constelação: Gêmeos
Classe: Cavaleiro de Ouro
Local de Nascimento: Grécia
Local de Treinamento: Santuário, Grécia
Mestre: Desconhecido
Idade: 28 anos
Data de Nascimento: 30 de maio

Altura: 1,88 m
Peso: 87 kg


Cavaleiro de Ouro de Gêmeos do século XX. Reflexo de sua constelação, Saga parece possuir duas personalidades: uma boa e uma maldosa, e ambas parecem lutar entre si dentro de Saga. Naturalmente o cavaleiro é bom, mas submete-se ao lado mal contra a sua vontade. Em ambos os lados ele continua extremamente inteligente e forte, considerado por muitos o Cavaleiro de Ouro mais poderoso de todos.
Entre suas habilidades especiais, além das básicas de supervelocidade e força, está a capacidade de criar ilusões na cabeça dos adversários. Também pode enviar inimigos para outras dimensões.
Surgiu como o primeiro antagonista da série, disfarçado de Grande Mestre do Santuário após matar Shion de Áries, tendo autoridade sobre muitos dos Cavaleiros de Ouro. Originalmente ele usa o título "Papa", mas aqui no Brasil o título foi alterado para Grande Mestre por motivos óbvios.
O seu ataque Explosão Galáctica é um dos mais fortes já mostrados


Saga como Grande Mestre do Santuário

Até a próxima postagem!

Pôsteres oficiais dos personagens de Vingadores: A Era de Ultron

Em Abril de 2012 eu fiz uma postagem mostrando os pôsteres dos protagonistas do primeiro filme dos Vingadores. Agora, quase dois anos depois, está para sair o próximo filme, aos poucos estão divulgando os pôsteres, então lhes trago os novos:

Chris Evans como Capitão América/Steve Rogers



Robert Downey Jr. como Homem de Ferro/Tony Stark



Chris Hemsworth como Thor



Samuel L.Jackson como Nick Fury



Mark Ruffalo como Hulk/Bruce Banner



Scarlett Johansson como Viúva Negra/Natasha Romanoff



Jeremy Renner como Gavião Arqueiro/Clint Barton




[ATUALIZAÇÃO]
Atualizando a postagem, hoje dia 13 de março, saíram o pôster do Mercúrio e o pôster da Feiticeira Escarlate:

Elizabeth Olsen como Feiticeira Escarlate/Wanda Maximoff



Aaron Taylor Johnson como Mercúrio/Pietro Maximoff


Entre os protagonistas ainda temos o Visão, mas não sabemos se ele terá um pôster. Há também o vilão Ultron, já que da outra vez houve um pôster do Loki.

[ATUALIZAÇÃO 2]
Dia 16 de março saiu o pôster do personagem Ultron, finalmente um pôster de vilão!

James Spader como Ultron


[ATUALIZAÇÃO 4]
Dia 9 de abril saiu (finalmente!) esse pôster tão esperado:

Paul Bettany como Visão
 

Confira também o pôster oficial do filme clicando aqui.

Até a próxima postagem!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Lista de personagens de Akame Ga Kill! - Parte 1

Novamente aviso que as descrições são pequenas porque há pessoas que reclamam de spoilers, então coloquei o básico. Com o tempo farei fichas individuais de cada um, fique ligado no blog!
Vou fazer essa postagem aos poucos porque este é um mangá que ainda estou em fase de conhecimento e acompanhamento.

Tatsumi
Foi para a capital com o intuito de conseguir dinheiro para a sua vila natal. Acaba entrando na Night Raid, um grupo de assassinos pertencente ao grande Exército Revolucionário, em busca do seu objetivo e após presenciar a crueldade do Império. É um exímio espadachim. Possui uma das "teigu", objetos antigos e poderosíssimos, sendo que a sua manifesta-se como uma armadura chamada Incursio.



Akame
É uma garota um tanto fria e séria, resultado de sua infância difícil após ser vendida pelos pais ao Império, junto com sua irmã. Agiu por muito tempo como agente do Império, até trocar de lado e se tornar membro da Night Raid. Mas no fundo ela é preocupada com seus amigos. Também tem uma teigu, uma katana chamada Murasame.




Bulat
Membro da Night Raid, antigo possuidor da teigu Incursio, que ele passou a Tatsumi antes de sua morte. Era um sujeito calmo, muito forte e robusto, porém delicado, provavelmente homossexual e com uma pequena atração por Tatsumi.






Mine
Membro da Night Raid. É uma sniper, especialista em tiro de longa distância. Irrita-se com facilidade, mas por dentro é bem amável. Começa uma relação amorosa com Tatsumi em certo ponto da história. Possui uma teigu chamada Artilharia Romana: Pumpkin, que tem a forma de um rifle enorme que dispara energia espiritual.




Leone
Membro da Night Raid. É uma pessoa extrovertida e animada, sempre sorridente. Sua bondade pode chegar a atrapalhar suas missões de assassinato, por isso ela tornou-se especialista em ataques surpresa e com velocidade. Tem uma teigu chamada Lionelle, com forma de cinturão, que aumenta os seus cinco sentidos e lhe dá patas e orelhas de leão. Também cura seus machucados. Leone chama a atenção por seus enormes seios.



Chelsea
Membro da Night Raid. Tinha uma teigu no formato de caixa de maquiagem, que permitia ao usuário transformar-se no que quisesse mudando a aparência, chamada de Gaea Foundation. 






Najenda
Foi general do Império, até presenciar a crueldade que infligia. Quando manifestou seus desejos de desertar, ela teve de enfrentar Esdeath. Apesar de sobreviver, Najenda perdeu um braço e um olho. Agora ela é líder da Night Raid. Por sua experiência, é uma líder nata e competente. Chegou a ter posse da teigu Pumpkin, porém deixou-a e adquiriu uma nova, Susanoo, que tem a forma de uma pessoa, podendo até falar e que obedece a todas as suas ordens.




Lubbock
Membro da Night Raid. É inteligente e criativo, porém um tanto pervertido, motivo pelo qual sempre apanha de Leone após esta o pegar observando seus seios. Conheceu Najenda na infância o seguiu seus passos, entrando no exército do Império, abandonando-o e entrando na Night Raid, principalmente por estar apaixonado por ela. Possui uma teigu, Cross Tail, que tem a forma de vários fios usados para diversos fins.



Sheele
Uma das pessoas que acreditava-se ser má e fria, mas revela-se boa e carinhosa. Possui uma teigu chamada Extase, uma tesoura que consegue cortar qualquer coisa de qualquer material.



 


Susanoo
É um teigu biológico, uma arma em forma de pessoa com capacidade de falar, comer e se mover. É muito fiel ao seu mestre, Najenda. Pode transformar-se em um ser maior e muito mais forte, além de se regenerar e ser imune a venenos.





_ _ _ _ _

A segunda parte provavelmente vai demorar mais um pouco pra sair, porque é mais longa.

Até a próxima postagem!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Assassin's Creed: Ezio Auditore da Firenze

Data de nascimento: 24 de junho de 1459
Data da morte: 30 de novembro de 1524
Origem: Florença
Afiliação: Ordem dos Assassinos
Ocupação: Mestre Assassino

Ezio é um dos ancestrais de Desmond Miles, revivido por este no Animus. Ele tornou-se um Assassino, retornando as origens ancestrais (como Altair Ibn-La'Ahad) em busca de vingança contra Rodrigo Bórgia (um templário), que ordenou a execução de seu pai e de seus dois irmãos. Daí em diante tornou-se um dos maiores assassinos da história. Foi capaz de reerguer cidades, organizar rebeliões e unir facções de ladrões, até restaurou construções de Roma. Também recuperou tesouros lendários, como a Maçã do Éden.
Um de seus melhores amigos é Leonardo Da Vinci, para quem Ezio serve de cobaia para invenções e busca as páginas do Codex, em troca de armamentos sofisticados desenvolvidos pelo próprio Leonardo.
"Firenze" é o nome original, em italiano, de Florença. Portanto, seu nome é Ezio Auditora da Florença, já que era comum indicar o local de nascimento logo após o sobrenome.



Até a próxima postagem!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Divulgado o poster oficial de Vingadores: Era de Ultron

A Marvel Studios divulgou hoje, dia 24, o poster oficial do filme Vingadores: A Era de Ultron. Confira:



Uma novidade é que o filme vai sair primeiro nos filmes cinemas brasileiros, antes mesmo que nos Estados Unidos! A data é 23 de abril.

Até a próxima postagem!

Nova fase de postagens no blog!

Hoje confirmei que realmente irei para a faculdade que queria, a Universidade Federal do ABC em Santo André. Não sei como é a vida em uma faculdade, então não sei se terei tempo para postar aqui no blog. Mas até o início das aulas eu tenho dois meses livres de férias. Vou usá-los para postar o máximo possível!

Vocês já viram algumas postagens do que estou preparando, uma nova fase do blog!
Entre algumas novidades dessa fase está a criação das fichas de personagens. Serão fichas individuais com dados de personagens de diversos mundos, seja mangá, anime, jogos ou outros quadrinhos.
Ultimamente tive muito contato com quadrinhos da DC e da Marvel, devorei várias edições, por isso estarei postando muito mais sobre isso (vocês já devem ter visto).
Outra novidade é a expansão dos temas. Buscarei assistir alguns animes novos e já estou conversando com amigos que têm mais tempo livre e já acompanharam bem mais histórias que eu. Entre meus planos estão os mangás Nanatsu no Taizai e Monster.
Jogos estarão muito presentes também, com fichas ou minhas análises.

Voltarei com séries clássicas do blog, como o "Aprendendo a fazer mangás" e as listas de pokémons.
Não sei se tudo vai dar certo, mas vou tentar o máximo possível!

Qualquer sugestão de postagem, comentem! E aguardem mais novidades!

Até a próxima postagem!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Anunciado pôster com todos os personagens de Naruto em live-action!

Ainda recordam do Live Spectacle Naruto? Pra clarear sua memória, é o evento em musical que será apresentado em alguns países do oriente baseado na fase clássica de Naruto.
Fiz um post com o anúncio (clique aqui) e com os atores encarnando os personagens do animangá (clique aqui). Recentemente saiu um poster com todos os personagens, veja:


Imaginem isso como um filme?

Até a próxima postagem!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Bioshock Infinite: a perfeição em forma de jogo

Ano passado eu joguei aquele que se tornou um dos melhores jogos que já vi em toda a minha vida: Bioshock Infinite.
Caso lhe interesse saber, o jogo foi desenvolvido pela Irrational Games e pela 2K Games, está disponível para PlayStation 3, Xbox 360, OS X e PCs Windows.

No quesito dos videogames eu sou bem saudosista, se você me perguntar quais são os melhores jogos de todos os tempos eu irei lhes dizer vários títulos do PSOne, Nintendinho... no máximo PlayStation 2. Sabe, são aqueles jogos que nos marcam, porque fizeram parte da nossa infância.
Poucos títulos das novas gerações me agradam como os antigos, entre eles posso citar a série Assassin's Creed, o Injustice, e ,é claro, a série Bioshock. Esses dois primeiros deixarei para falar em outra ocasião, estou aqui para citar a obra que fez meus olhos brilharem...






Quando comecei o Infinite eu já tinha ideia de como o jogo funcionava, já conhecia o primeiro Bioshock (muito bom também, inclusive). Mas tive algumas pequenas surpresas, como as novas armas e os novos poderes. Você ganha logo no começo um gancho usado para atacar, mas que é mais útil para usar o sistema de trilhos que passam por todo o cenário e que é muito útil para mover-se rapidamente. Há também as armas comuns, como pistolas e metralhadoras e armas melhoradas tecnologicamente. Nos dois primeiros jogos de Bioshock tínhamos os Plasmids para dar poderes, mas em Infinite temos os Vigores, que funcionam do mesmo modo. Eles requerem sais para continuar funcionando.


Primeiro, uma pequena sinopse. A história começa em 1912, quando Booker DeWitt, um sujeito desmotivado e alcóolatra, é enviado a uma cidade flutuante chamada Columbia por um casal com a missão de resgatar uma moça, em troca disso ele teria suas imensas dívidas quitadas. Em Columbia ele encontra várias pessoas vivendo alegremente, em uma mistura de tecnologia futurística com adoração ao clássico antigo. Tudo corria bem até alguém identificar uma marca na mão de Booker, a mesma marca de uma profecia sobre um falso profeta que destruiria Columbia. A partir daí, caçado por todos, Booker deve concluir sua missão.


 
Posso citar muitos motivos pelo qual esse jogo tornou-se um dos meus favoritos e, com opinião a parte, um dos melhores já produzidos.
Bioshock Infinite tem um universo muito amplo e ricamente detalhado. Diferente de Rapture (dos primeiros jogos), onde você anda por dentro do tubos e só olha o mundo a sua volta pelas janelas, em Columbia você consegue ver muitos prédios, balões dirigíveis, o sistema de trilhos e pessoas vivendo em aparente paz e tranquilidade.


Mesmo que Columbia tenha sido construída para recriar um mundo perfeito cheio do patriotismo dos Estados Unidos, muitas questões sociais estão evidentes e o jogo trata de jogá-las na cara do espectador. O racismo, muito comum nos primeiros anos da nação americana, o sexismo e até debates religiosos.
Esse lado político dos jogos também me cativa, principalmente porque enriquece o conteúdo. Isso fica por conta de uma guerra civil prestes a ser iniciada em Columbia. De um lado estão os Fundadores, que carregam todos aqueles preconceitos que citei. São brancos, protestantes e nacionalistas que querem na cidade apenas aqueles que atendem a esses três quesitos. Seu líder é Zachary Comstock, o fundador de Columbia.
Do outro lado está a Vox Populi. O nome vem do latim e significa "voz do povo", exatamente por se tratar da força popular da cidade. São os pobres, negros, mulheres oprimidas e todos aqueles que vão contra a segregação sócio-racial imposta pelos Fundadores. Mas esse grupo ainda esconde um segredo comprometedor.

Temos também elementos clássicos da série como os adversários monstruosos, alguns rápidos, outros gigantes. Um toque de terror apimenta o jogo, com partes sombrias e tensas e um pouco de dilaceração de corpos.



Mas o ponto que mais que cativou foi a história. Hoje em dia é difícil fazer algo original, parece que tudo já foi criado, mas Infinite conseguiu chegar o mais próximo possível de algo completamente novo. E que roteiro! Ken Levine (roteirista, designer e diretor) merece todos os prêmios do mundo! 


Quando jogo acabou eu passei um bom tempo raciocinando sobre a história para entender como as coisas se encaixavam. Há muito tempo eu não via um jogo assim, com história. Ao meu ver, os jogos foram simplificados demais para cair no gosto de todos e perderam a magia que eu pessoalmente gostava muito, que era a complexidade da história.
Sou o tipo de pessoa que anota todo tipo de informação que recebe e tenho ideias criativas subitamente. Por isso um dos meus costumes mais peculiares é espalhar cadernos e canetas pela casa, tem pelo menos um kit em cada cômodo. Quando terminei o jogo eu voei sobre um desses cadernos e comecei a montar esquemas para entendê-lo.


Um personagem desequilibrado, conflitos sociais, políticos, uma guerra civil, uma missão. Tudo isso pode enbananar a cabeça de qualquer um em certo ponto. Lutar contra um George Washington robô, soldados e ainda entender a história pode ser complicado, mas tem mais. O que é que mais confunde nossas cabeças? Viagens por dimensões.

Quase esqueci de falar da joia preciosa desse jogo: a querida Elizabeth, revelada como filha de Zachary e sucessora no comando de Columbia. Se você já jogou Resident Evil 4 sabe o quão chato nos jogos é ter uma personagem a quem você deve proteger a todo tempo, senão sua missão falha. Mas aqui é diferente! Elizabeth não é só autosuficiente e independente como também é a sua melhor ajuda. Ela não luta, mas joga munição pra você sempre que a sua está baixa, joga recargas de saúde e destranca portas secretas. Ah, ela é a moça que você deve resgatar. Mas assim que você a encontra o jogo já lhe avisa que você não deve se preocupar com ela. Não sabem como eu fiquei feliz em ver isso. E tem mais, Elizabeth é tão fofa! Apenas veja:



Voltando ao assunto, Elizabeth tem o poder de abrir fendas no espaço-tempo, levando Booker a outros lugares de Columbia ou até mostrando a ele realidades alternativas e o possível futuro. É aí que a história ganha seu trunfo.

Além de Booker e Elizabeth há outros personagens cativantes, como o pássaro robótico Songbird, um tipo de protetor para Elizabeth, mas um terror para Booker.


Se você não entendeu a história, eu vou explicá-la. Cuidado, aqui tem spoilers!

O segredo está nos universos paralelos. Durante o jogo descobrimos dois métodos de viajar pelos universos: a máquina do casal Lutece (o mesmo que leva Booker a Columbia) e pelos poderes de Elizabeth. Apesar de chamá-los de casal, eles são citados apenas como "irmãos gêmeos" e seus nomes são Rosalind e Robert.



No passado, Booker era um Pinkerton (membro de uma organização de investigação fundada em 1850 nos Estados Unidos) e como membro do 7º Regimento da Cavalaria ele fez parte do massacre de Wounded Knee, que dizimou centenas de nativos americanos. A agência e o massacre são reais, e a participação fictícia de Booker não é segredo pra ninguém que jogou, isso fica bem claro. Mas as coisas complicam e quase tudo é revelado no final do jogo, de uma vez só com um longo filme.
Logo depois do massacre, amargurado e arrependido pelo que fez, Booker procura conforto numa religião. É aí que as coisas mudam. Em um universo (vou chamar de universo A, para facilitar) Booker aceita o batismo e se converte. Porém, em outra realidade (universo B), Booker recusa o batismo.


Zachary Comstock
No universo A ele, convertido, ele troca de nome para... Zachary Comstock! Isso mesmo, Zachary e Booker são a mesma pessoa. Herói e vilão, a mesma pessoa! Nessa nova vida ele torna-se uma pessoa de bem e conhece o patriotismo e o conservadorismo. Adentrando a essas políticas logo ele se torna um homem rico e influente. Com seu dinheiro ele financia o casal Lutece em um projeto inovador que permite a viagem por dimensões diferentes. Zachary usa essa máquina diversas vezes para buscar tecnologia em dimensões futurísticas e trazê-las para sua realidade. Por isso ele conseguiu construir Columbia e por isso ela é tão desenvolvida. Porém o uso constante da máquina causa hemorragias, esterilidade e a pessoa envelhece muito mais rápido.


Booker DeWitt

Já no universo B, Booker continua o Booker. Ele busca o álcool para apagar suas memórias, tornando-se um bêbado que com o passar do tempo vai afundando em dívidas e mais dívidas. Como última solução para resolver parte de seus problemas financeiros ele resolve vender sua única filha, Anna DeWitt, que ainda é um bebê para um misterioso casal que bate em sua porta com a proposta de comprá-la.


Voltando ao universo A, Zachary usa a máquina e consegue prever sua própria morte e teme em deixar Columbia nas mãos de qualquer um que não seja um descendente legítimo seu. Como não pode mais ter filhos, ele resolve visitar outra dimensão onde ele tenha algum descendente, e manda o casal Lutece para pegar algum deles. No universo B, o casal compra um bebê de outra versão de Booker. Agora as coisas se uniram.
O Booker do universo B se arrepende imediatamente de vender sua filha e corre para resgatá-la, mas chega tarde demais e presencia o casal entregando Anna a Zachary em uma fenda dimensional. A fenda se fecha antes que Booker a pegue, e a mesma fenda ainda decepa um dedo mindinho da menina. 


Você já deve estar entendendo. Quem tem um dedo decepado? Está visível em uma das imagens que postei e fica muito claro no decorrer do jogo. Elizabeth! Anna é Elizabeth! Mas ela só recebe esse nome no universo A, onde é filha e herdeira de Zachary.


Mas os Lutece se arrependeram do que fizeram ao ver pela máquina que Elizabeth seria uma tirana e seguiria o plano de seu pai de invadir Nova York usando Columbia e seus balões como máquinas de guerra. É aí que o casal recruta o Booker do universo B para resgatar Elizabeth e trazê-la de volta ao seu universo de origem. 


A marca na mão de Booker foi feita por ele mesmo e são as iniciais de sua filha que ele se arrependeu de vender. Zachary também previu que Booker viria buscar Anna/Elizabeth, por isso espalhou os cartazes de "falso profeta" com a marca.



Conseguiram entender até aqui? Eu demorei um pouco, mas foi isso que entendi.

Tem mais. Lembram-se de um dos primeiros momentos em Columbia, quando o Booker (jogador) encontra um casal que pede para ele jogar cara ou coroa. Você joga e cai cara, então o homem marca o 123º cara em uma lousa. Isso significa que 122 Bookers já foram chamados pelo casal e jogaram o cara ou coroa, e como deu o mesmo resultado sempre percebemos que eles estão resetando toda vez, indicando que todos eles falharam. O 123º Booker, você jogador, é aquele que consegue cumprir a missão.


No fim, vemos que Elizabeth não é tão má e resolve acabar com tudo. A melhor solução é eliminar o mau pela raiz, destruindo onde as linhas do tempo se dividiram, ou seja, a parte-chave de tudo: o batismo de Booker. Elizabeth e Booker viajam juntos por vários universos e dimensões onde veem Booker se dirigir ao farol (marca clássica da série) que o levava a Columbia. Sem que Booker soubesse que ele mesmo era o vilão ele ouve os planos de Elizabeth de matar Comstock, inclusive Booker incita a matá-lo ainda no berço para evitar que a história dele fosse feita. É engraçado como vamos descobrindo tudo junto com Booker.
É então que Booker vê várias Elizabeths de vários universos vindo em sua direção recitando a ordem de matar Comstock, então todos voltam ao momento do batismo de infância e elas afogam Booker na água, enquanto ele tenta compreender o que está acontecendo (junto com o espectador). Com ele morto, todas as realidades em que Booker, Zachary, Elizabeth e tudo de Columbia habitavam deixaram de existir, pelo menos é isso que dá a entender.



E termino esta postagem com o diálogo que inicia o jogo:


Elizabeth: Booker, você tem medo de Deus?
Booker: Não, mas eu tenho medo de você...



Esse roteiro fantástico, cenários detalhados, personagens cativantes, jogabilidade leve que mistura FPS com fantasia, e tudo mais... tudo isso tornou Bioshock Infinite um dos tops da minha lista de jogos favoritos. E você, já teve a oportunidade de jogar essa obra-prima? O que achou? Comente sua experiência!

Fique agora com esse Wallpaper de Bioshock Infinite, que por sinal é o plano de fundo do meu computador!



Ah, você gostaria de ver aquelas fichas que estou fazendo por aqui só que com personagens de Bioshock?

Até a próxima postagem!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Aprendendo a criar mangás - Capítulo 9: Criando o seu universo

Estou voltando com as séries de postagens clássicas aqui do blog, então resolvi continuar essa aqui, que vem fazendo muito sucesso. Um dos motivos para eu ter parado com ela é que ultimamente eu não estava tão bom com desenhos.
Visto que minha habilidade não melhorou, resolvi continuar mesmo assim, mas ensinando a minha especialidade, roteiros.
Costumo escrever a quase todo momento, principalmente contos, até alguns poemas. Gosto muito de criar histórias e acho minha imaginação bem fértil. 

Eu iria renomear os posts anteriores e colocar esse como parte 1, mas resolvi deixar como está pra não bagunçar tudo. Tudo isso porque eu vou realmente começar do zero, ensinando desde que você começa a escrever a história. Então vamos imaginar que recomeçamos aqui, ok?
Hora de aprender como montar um roteiro básico, aquele que vamos precisar nos primeiros capítulos e que vai servir de base para toda a história

O tamanho do roteiro vai depender muito do tamanho que você quer para o seu mangá. Existem aqueles quase infinitos (como One Piece e Hajime no Ippo), tem os grandes (Naruto, por exemplo), os médios (como Gantz) e os pequenos (como Fullmetal Alchemist).
Obviamente em um mangá pequeno as coisas acontecem rapidamente e a ação não para por um segundo (se o seu mangá for de ação, né), enquanto em um grande as coisas se desenrolam aos poucos e dá temos várias tramas diferentes. Para um primeiro mangá eu recomendo um pequeno. Pense bem, você está querendo criar sua fama, então não é uma boa ideia jogar sua melhor ideia logo de início. Faça um com conteúdo intermediário, mas impactante e que chame a atenção (veremos como fazer isso) e quando já tiver um público montado, lance sua obra-prima.

Tudo começa com a ideia. Isso provavelmente você já teve, mas se ainda não é o caso, recomendo ler alguns livros, artigos na internet, ver uns filmes, isso ajuda bastante. Então vem o primeiro passo: escolher o estilo.

O estilo do mangá pode ser:
  • Shounen: voltado para meninos, cheio de ação, lutas, sangue...
  • Shoujo: voltado para meninas, fala mais sobre romance, coisas da vida...
  • Kodomo: estilo de mangá infantil, para ambos os sexos, geralmente educativo e com bichinhos fofos...
  • Gekigas: voltado para homens adultos, geralmente com linguagem mais desenvolvida, mais sangue, um pouco de nudez, quase sem piadas...
  • Josei: voltado para mulheres adultas, fala das tarefas do lar, relação com a família, aventuras das mulheres...
  • Hentai: o foco desse estilo de mangá é pornográfico, explícito ou não, e mostra relações sexuais ou histórias eróticas...

O estilo josei busca mostrar o que mulheres adultas gostam de ler

Você pode implementar os estilo colocando ecchi, que é um pouco de sensualidade na história. É uma calcinha aparecendo aqui, uns peitos sacudindo ali... Mas eu não recomendo, isso restringe o público alvo de sua história e não é bem visto por muita gente aqui no Ocidente. Japoneses costumam exaltar os seios de suas personagens, nisso eu não vejo muito problema, se não for exagerado, é claro.

Com a ideia e o estilo em mente, vamos colocar a mão na massa:
Vou ensinar agora o meu método para criar a base de uma boa história, mas vamos começar pelo início! Vamos criar o universo da sua história primeiro, em cinco simples passos.

Primeiro, pense em um mundo. Real ou imaginário são as duas opções. Ambas com vantagens e desvantagens.
Em um mundo real você fica limitado a aceitar o mundo como ele é, pode até introduzir elementos de fantasia ou lugares misteriosos, mas ainda assim fica limitado. Você não pode dizer que há um continente entre a África e a América, porque não há. Em contrapartida você já tem quase tudo pronto: a história da humanidade é incrível, você pode inserir sua história no meio da Segunda Guerra Mundial, da Guerra Fria, da Era das Navegações, tem infinitas possibilidades. Como eu disse, você pode modificar essa realidade e inserir algumas coisas que quiser, mas a própria realidade o limita. Se sua história não é fantasiosa, esse é o mundo perfeito.
Em um mundo imaginário você vai ter a liberdade, você será um deus que pode fazer o que quiser. Crie planetas redondos, quadrados, reinvente as leis da física, coloque dragões lutando contra naves espaciais, terras em chamas, enormes montanhas geladas,  faça o que quiser! Mas tem desvantagens também. Criar um mundo do zero é muito complicado (acredite, eu já tentei). Você precisa tapar cada buraco minuciosamente, não pode deixar nada passar. Vai ter que criar mapas para não se perder, recontar histórias para inventar a origem de objetos, por exemplo. Talvez tenha até que inventar novas línguas. Se você deixar algo passar os fãs vão ficar se perguntando. Até hoje vemos nos SBS de mangás os autores tendo que explicar algo que ficou incoerente ou confuso. Dá muito trabalho, mas a sensação de liberdade é imensa!

Death Note é um exemplo de mangá que ocorre no mundo real com pequenos traços de fantasia. Lá você não vê nenhuma anormalidade (tirando os shinigamis), há até os mesmos países que existem de verdade, meios de comunicação, tecnologia. Ou seja, Death Note se passa no mundo real com pequenos toques de ficção, e isso é possível também!
O universo de Dragon Ball, por exemplo, tem muitos planetas diferentes e isso contribui para aumentar a gama de personagens. Já Fullmetal Alchemist acontece em algumas cidades, todas imaginárias, mas é um mundo bem limitado.


O planeta Vegeta é um dos muitos criados por Akira Toriyama para abrigar suas histórias de Dragon Ball

Mundo escolhido, o próximo passo é o tema. Eu já falei sobre isso uma vez aqui, até dei alguns exemplos de temas, então não vou bater na mesma tecla. Existem diversos temas: ninjas, alquimistas, policiais, caçadores de almas, piratas, lutadores... Sem falar que isso já é quase a ideia, não é?
Gostaria de lembrar que o tema não precisa ser único. One Piece é sobre piratas, mas tem samurais também. O que eu quis dizer é que há um tema principal. Procure inovar. O tema de Toriko é gastronomia! É tão único que chega a ser genial, quem iria pensar nisso?



Essas duas etapas podem demorar um tempo. Mas não se preocupe, isso é bom. Pense e repense o seu mundo e o tema, isso ajuda a aperfeiçoar a história.

O terceiro passo é entrelaçar o mundo e o tema. Em uma história de piratas o planeta deve ter mais oceanos e mares do que terra, senão sua história não vai ter mais que um punhado de capítulos. Em uma história de alienígenas você não vai poder se conter no seu planeta, vai ter que criar todo um sistema solar e galáxias, e, a menos que queira um fã chato reclamando na sua orelha, vai ter que estudar um pouco de astronomia para ser coerente e não cometer gafes. Ah, o estudo vale para todos. Estudar história é muito importante para a maioria desses temas, ciências também. Isso tudo te dá mais ideias.
Quando eu precisava criar algo e tinha minhas ideias, eu sentava na frente do computador e lia tudo que podia sobre o tema, assistia vídeos e via filmes. Acabava tendo mais ideias, criava mais personagens e ainda ficava sabendo o que não usar na minha obra porque alguém já tinha usado, evitando acusações de plágio no futuro.

Esse passo foi simples, às vezes nem é necessário. Mas o próximo é essencial. O quarto passo é o tempo. Existem histórias que sequer se referem ao tempo, não dizem datas nem nada. Geralmente são histórias que se passam em outros universos diferentes da realidade. Isso está valendo, mas não é esse tempo que quero lidar. A menos que esteja escrevendo em um mundo imaginário (onde você pode libertar sua imaginação) entender a linha do tempo é importante. Lidando com a história real vai ficar difícil dizer que os espartanos lutavam com sabres de luz, a menos que você dê uma boa explicação para isso. Foi um exemplo exagerado, eu sei. Mas deslizes podem acontecer e nós nem percebemos, mas parece que tem gente especialista em achar erros e depois detonar o autor.
Cuidados com o tempo envolvem que você evite criar anacronismos, que é exatamente inserir coisas fora do seu tempo, como colocar helicópteros na Primeira Guerra Mundial.  Tem mais chance de acontecer em mangás com mundo real, porque a história de verdade já está pronta.
Outro ponto que você deve ficar atento é com a linha do tempo de sua história. Quando você tem, por exemplo, pais e filhos, vai precisar anotar e calcular bem a idade deles, para não cometer erros terríveis. Veja, em uma descrição de idade eu digo que o pai tem 39 anos e seu filho 25. Você vai notar a incoerência (a menos que no seu mundo as crianças sejam sexualmente desenvolvidas precocemente). Isso também vale para quando citar eventos do passado. Por exemplo, um sujeito de 42 anos conta que participou de uma guerra há 20 anos, até aí tudo bem. Só que mais pra frente na história você esquece esse dado e diz que aquele sujeito tinha um parceiro e ele tem agora 31 anos. Entendeu o que eu quis dizer? Lidar com datas em uma história inventada é complicado, por isso mantenha a mão um caderno de anotações para marcar toda e cada data, evento, fato, que ocorreu. Eu já tive que reler 200 páginas do meu próprio texto caçando uma data que deixei perdida, para saber quantos dias meus personagens viajaram. Cuidado com datas!
O melhor é pegar o dia em que sua história começa e classificá-lo como dia 1 de janeiro do ano 2000. Assim você vai ter um controle melhor sobre dias, meses e anos que já passaram ou que vão passar. Se quiser mostrar a data no mangá você pode mudá-la, mas sempre anotando em que dia, mês e ano sua história parou da última vez que você a escreveu.

Agora que você tem um mundo, um tema e um tempo chegou a hora de aprofundar as coisas. O quinto passo é delimitar espaços.
Sua história pode girar o mundo todo, mas vai precisar delimitar espaços ou sua sanidade desaparece em algumas horas de trabalho. Imagine descrever todo um mundo, de esquina a esquina das ruas, cada construção... É impossível, a menos que você seja imortal para ter todo o tempo necessário.
Crie um espaço específico para o seu personagem, mesmo que ele ainda não tenha sido criado. Esse espaço específico pode ser sua cidade de origem, até sua casa, ou o mais usual, sua escola. Como estamos falando de lugares é bom escrever uma descrição deles no roteiro para que na hora de desenhar você saiba onde a história está se passando.
É nesse lugar que teremos o primeiro contato com os personagens, onde conheceremos seus costumes e sua personalidade. Pode ser o lugar onde ele fará seus melhores amigos, onde vai descobrir que tem que fazer algo importante (que será o desenrolar de sua história).
Preocupe-se, por enquanto, apenas com o lugar de origem. Depois você pode introduzir novas cidades, aldeias, lojas...


A Aldeia da Folha é onde temos a introdução de Naruto. Aos poucos o autor vai nos mostrando o mundo, mas tudo gira em torno dessa vila.

Com isso pronto podemos ir para a próxima parte, montar um roteiro simples, criar a base dos personagens e preparar a escrita. Mas isso fica pro próximo capítulo!

Não se esqueça de divulgar, tudo bem? Preciso saber se meu esforço está tendo resultado!

Até a próxima postagem!